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Tadeusz Kantor, Edgar Warpol: O Homem com Malas, 1967-8
Perante o "quadro negro" que tem sido pintado, nos últimos tempos, pelos artistas da prestidigitação, há já quem pense em fazer as malas e ir para fora. Houve até colegas a sugerir-me, segundo uma tese bem marxista, que não é a hora de pensar, mas agir, de fazer a revolução.
Ir para fora lá fora, não é algo muito novo em Portugal. Sempre fomos para fora como marinheiros, emigrantes, turistas (menos), etc. Mas ir para fora cá dentro - como dizia um anúncio há alguns anos - é mais difícil e não muito habitual. Sobretudo quando lá fora cá dentro, não implica uma deslocação do corpo, mas antes uma subversão do sujeito.
É preciso fazer a subversão!
"Atopia" vai dando o seu modesto contributo.
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