Depois de assistir por duas vezes, com todo o pormenor, ao acto sexual entre os protagonistas, Constance e Parkin, o espectador (ou melhor: eu, como espectador) pergunta-se: e agora?
Há algo que se "perde" na repetição do acto. A mesma experiência (as mesmas imagens) repetidas duas vezes não conservam o mesmo fulgor.
Pois bem: a grandeza do filme está em que Pascale Ferran sabe quando tem de "cortar, mantendo um resto, por ver, que causa o desejo.
Um grande filme de amor...pelo cinema.
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