Em tempo de crise "permanente" - como outrora se dizia da revolução - o apelo a um "pai" - se bem que os pais de agora já não sejam exactamente como eram - volta a juntar multidões.
Bento XVI está em Portugal e trouxe com ele o barco do "sentido" - como se ouviu, hoje, no seu discurso inaugural - e garantiu, na missa que celebrou junto ao Tejo, na Praça do Comércio, que nenhuma força adversa poderá destruir a igreja.
Nem os recentes casos de pedofilia no seu próprio seio, nem a ciência ou o capitalismo vigentes conseguiram destronar o fervor religioso.
"O futuro de uma ilusão" (Freud) está à vista: inabalável, triunfante. Com a vinda do Papa assistimos, não ao declínio, mas ao "triunfo da religião" (Lacan).
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