Perante o acto monstruoso cometido por Anders Breivik, a palavra que vem imediatamente à cabeça é: "Ele é louco!".
E talvez seja, mesmo. A forma como ele "racionaliza" o acto no extenso Manifesto 2083: Uma declaração de independência europeia parece apontar, efectivamente, nesse sentido. Ver-se-á, nos próximos tempos, se tal se confirma.
Há, porém, um "mas". Talvez seja esta, aliás, a palavra mais ouvida por estes dias.
"Ele não é simplesmente um louco mas uma personalidade fanática e obsessiva" (advogado de Breivik); foram "crimes atrozes, mas necessários" (o próprio Breivik); "o Ocidente não entende agora, mas certamente me agradecerá um dia"...
Palavras de alguém que se reconhece como "responsável, mas inocente".
Desde Sócrates, tendemos a remeter o "mal" para a "ignorância" (do bem) ou para a "loucura"; mas a história está repleta de exemplos (e este não é o primeiro nem será muito provavelmente o último) que nos apontam para outra coisa bem mais assustadora...
E talvez seja, mesmo. A forma como ele "racionaliza" o acto no extenso Manifesto 2083: Uma declaração de independência europeia parece apontar, efectivamente, nesse sentido. Ver-se-á, nos próximos tempos, se tal se confirma.
Há, porém, um "mas". Talvez seja esta, aliás, a palavra mais ouvida por estes dias.
"Ele não é simplesmente um louco mas uma personalidade fanática e obsessiva" (advogado de Breivik); foram "crimes atrozes, mas necessários" (o próprio Breivik); "o Ocidente não entende agora, mas certamente me agradecerá um dia"...
Palavras de alguém que se reconhece como "responsável, mas inocente".
Desde Sócrates, tendemos a remeter o "mal" para a "ignorância" (do bem) ou para a "loucura"; mas a história está repleta de exemplos (e este não é o primeiro nem será muito provavelmente o último) que nos apontam para outra coisa bem mais assustadora...