Procura-se o homem: Julian Assange, o australiano, fundador da Wikileaks, que divulgou documentos que comprometem, em particular, a diplomacia norte-americana. Ele é actualmente uma dor de cabeça monumental para muitos responsáveis (responsáveis?) do planeta.
Mas não se limitou este jornalista a levar à letra aquilo a que Gonçalo M. Tavares chama, no seu último livro, "racionalidade do século XXI"?
Há ainda quem julgue "que ser racional é pensar. Mas nada disso, pois claro. No século XXI: ser racional é ver" (Matteo perdeu o emprego, p. 173).
A era do "olho absoluto", das portas escancaradas - para o bem, para o mal, para outra coisa qualquer - está ainda no começo e já faz inúmeros estragos. É o lixo do mundo a vir à tona, a subir de nível, como se diz numa outra história de Matteo perdeu o emprego ("Diamond e o ensino", pp. 41-45).
Foi-se o pudor, ficou a vida nua.
Nua?
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