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O que hoje recordo de Eduardo Prado Coelho, agora falecido, não é tanto a multiplicidade dos temas e domínios em que ele se aventurava, desde a crítica à poesia, da literatura ao cinema, da política à sociedade, da filosofia à música, do erudito ao banal..., mas sobretudo um modo de dizer inconfundível que misturava harmoniosamente a força dos argumentos e a brandura da voz.
Fica, por isso, a minha homenagem.
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