Não é apenas no domínio da microfísica que o observador interfere com aquilo que é observado; o mesmo se passa, e por maioria de razão, no domínio da "física" do quotidiano: aquela que está mais à mão, a olho nu ou desarmado.
Um bom exemplo é a cobertura mediática dos acontecimentos: aumentando o seu tempo de "exposição" (os noticiários duram cada vez mais tempo) nem por isso se lança mais "luz" (ou se pretende lançar mais luz) sobre eles; pelo contrário, gera-se mais confusão.
Em qualquer caso, "interfere-se" no modo como os acontecimentos são vistos, na opinião se que forma sobre eles e no modo como se vão desenrolar. E tudo isto em nome do "dever" de informar ou do "direito" à informação.
É a "democracia" mediática!
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